Ambiente de aprendizagem
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segunda-feira, 22 de outubro de 2012
A cada dia surgem novas tecnologias, especialmente as de comunicação e informação. Consequentemente, a educação é influenciada pelas inovações e não deve ficar estagnada aos moldes antigos, precisa se adaptar ao novo. As novas tecnologias podem e devem ser usadas para criar ambientes de aprendizagem mais significativos, ricos, interessantes, proporcionando um processo educativo mais voltado para a realidade do educando.
Segundo Guimarães no texto em questão, a meta atual da educação deve ser preparar o aluno para pensar ecológica, sistemática e criticamente, o que não será possível com a utilização somente das práticas pedagógicas que previlegiam o ensino transmissivo. Este tipo de ensino tem como objetivo a acumulação de conhecimentos, que serão cobrados em avaliações quantitativas, oque causa a uniformização dos alunos, professores e sala de aula.
O ator propõe uma reengenharia do ambiente de aprendizagem, onde o foco seja o aluno, sujeito ativo no processo e a prática pedagógica considere os aspectos sociais, cognitivos e afetivos. Nestes novos ambientes de aprendizagem, novas salas de aula, vários fatores devem ser observados como reconhecer e estimular a variedade dos alunos, as múltiplas inteligências, além das várias estratégias de aprendizagem (cognitivas,metacognitivas, linguísticas, afetivas e sociais.
A ação é o centro do processo educativo proposto por Guimarães, que define os tipos, etapas de ação a serem desenvolvidas: Concentração, ação e interação, conceituação, desiquilibração, formalização, utilização e transformação.
Finalizando, o autor fala sobre as metáforas, da fogueira, poço dàgua, caverna e vida defendendo a idéia de que em na sala de aula estes quatro elementos devem ser contemplados, proporcionando a preparação dos alunos para o mundo em constante transformação.
NO LABOTÓRIO?!
O processo educativo acontece através da interação do
estudante com o meio, através de desafios que agucem a curiosidade e
cheguem à aprendizagem.
Nas séries iniciais do ensino fundamental vemos, com
frequência, a boa estrutura escolar, espaços de aprendizagem divididos
por disciplina, os chamados espaços de aprender, cantinhos ou
laboratórios.
Porém, no ensino médio esses ambientes desaparecem
das instituições de ensino, ficando a circulação do conhecimento
limitada às salas de aula.
Os estudantes podem questionar os professores e a
coordenação da escola, solicitando trabalhos desenvolvidos em tais
espaços, pois através das experiências concretas o aprendizado se torna
mais fácil e mais elaborado.
Aprender química sem frequentar um laboratório, sem
fazer experiências pode tornar as aulas cansativas para aqueles que têm
maiores dificuldades. Além disso, num espaço próprio e com o uso de
materiais da área ficará muito mais fácil conhecer e compreender os
fenômenos que acontecem ao se misturar ou separar as substâncias.
Porém, não basta conquistar um novo espaço para as
aulas. É preciso valorizar a oportunidade de por em prática aquilo que
se aprendeu na sala de aula, e corresponder às intenções dos
professores.
Muitos alunos esquecem o verdadeiro sentido da aula
prática, da experiência, comportando-se como se estivessem em um parque
de diversões. É importante a participação ativa de todo o grupo, pois
isso incentiva a direção da escola a investir em novos materiais,
enriquecendo seu acervo e proporcionando um ensino de maior qualidade.
Os ambientes especiais podem variar, mas é
interessante que cada instituição educativa ofereça bibliotecas, espaços
de multimídia, laboratórios, plantações de horta, e outros. Com esses,
os professores terão a oportunidade de trabalhar com atividades que
motivam os alunos, conseguindo melhores resultados para o aprendizado.
Ao saírem para as aulas experimentais, os estudantes
devem ser responsáveis e participativos, buscando o compromisso de
trabalhar em cima das experiências a que tem oportunidade. Levar os
materiais solicitados é parte fundamental para o bom andamento das
atividades, além de outras questões como:
- ouvir e seguir as orientações dos professores;
- seguir e aceitar regras;
- se empenhar em fazer o melhor que puder;
- fazer bom uso dos materiais dispostos para as experiências, sem desperdiçá-los;
- fazer as anotações necessárias a fim de apresentá-las como conclusão dos experimentos;
- usar uniformes e acessórios necessários, que foram solicitados na lista de materiais;
- compartilhar conhecimentos com os colegas;
- ajudar quando solicitado;
- ser prestativo com os demais componentes do grupo e com professores;
- revezar os materiais e aparelhagens com os colegas,
quando os mesmos não forem suficientes para todo o grupo; e uma série
de outras atitudes de boa convivência.
Se as aulas forem produtivas, colhendo-se bons
resultados, com certeza os dirigentes da instituição passarão a
considerar as experiências concretas como parte fundamental do processo
de ensino/aprendizagem, investindo para que seus espaços se tornem
protagonistas do saber.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Educação Infantil, lugar de aprendizagem
Para
os pequenos, quase tudo na vida é brincadeira. Por isso, na Educação
Infantil, não faz sentido separar momentos de brincar dos de aprender.
Essa simultaneidade pede que espaços e rotina da escola sejam planejados
de modo a proporcionar multiplicidade de experiências e contato com
todas as linguagens, o tempo todo. Sem abrir mão, é claro, dos cuidados
com segurança e saúde.
É nesse ambiente de aprendizagem que as crianças vão socializar-se e ganhar autonomia. “Dentro do espaço da Educação Infantil é necessária a integração entre o educador, o planejamento pedagógico e a organização dos lugares, que funcionam como mais um elemento educativo, como se fossem um professor a mais”, explica Elza Corsi, formadora do Instituto Avisa lá, de São Paulo.
Com essa concepção, que vai muito além da visão assistencialista, órgãos como Ministério da Saúde e Ministério da Educação prepararam documentos para orientar a organização dos espaços nesse segmento. Nas próximas páginas, você conhece essas indicações e entende como elas se relacionam com a rotina pedagógica na Educação Infantil.
É nesse ambiente de aprendizagem que as crianças vão socializar-se e ganhar autonomia. “Dentro do espaço da Educação Infantil é necessária a integração entre o educador, o planejamento pedagógico e a organização dos lugares, que funcionam como mais um elemento educativo, como se fossem um professor a mais”, explica Elza Corsi, formadora do Instituto Avisa lá, de São Paulo.
Com essa concepção, que vai muito além da visão assistencialista, órgãos como Ministério da Saúde e Ministério da Educação prepararam documentos para orientar a organização dos espaços nesse segmento. Nas próximas páginas, você conhece essas indicações e entende como elas se relacionam com a rotina pedagógica na Educação Infantil.
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